A
maioria dos biólogos acredita que os vírus não são seres vivos, são entidades
que estão entre partículas supramoleculares e uma célula, sendo mais que uma e
menos que a outra. Esse fato se deve sobretudo a sua incapacidade de ter
metabolismo próprio e se manter viável quando sua prática metabólica é zero.
Todos
os vírus são parasitas intracelulares, ou seja, se alojam e exploram as células
internamente. Usam da maquinaria celular para se reproduzirem, serem liberados
e atingirem novas células hospedeiras.
Os
vírus são estruturalmente um ácido nucleio circundado por uma capa proteica
(capsídio). Esse ácido nucleico é o seu material genético, podendo ser DNA ou
RNA. Essas moléculas podem ser simples ou duplas. Em função disso, são
divididos taxonomicamente em seis grupos (de I a VI).
Apesar de evidências
de sua existência ainda no século XIX, foi apenas com Wendell Stanley em 1935
que foi isolado pela primeira vez. Em 1950, foram observados pela primeira vez
com o uso do microscópio eletrônico, haja vista que são muito reduzidos e não
podem ser vistos na microscopia de luz.
O capsídio é o
nome dado ao envoltório do vírus. É de constituição proteica e forma muito variável.
Alguns vírus têm ainda um revestimento adicional, mais externo, chamado de
envelope. O envelope é derivado da membrana plasmática das células hospedeira,
usualmente perpetrada por proteínas virais, o que auxilia em novas infecções.
Vírus muito
estudados são os bacteriófagos (ou fagos), de sete tipos, de T1 a T7, cada um
com número maior devido a ter descoberta mais recente. Alguns fagos têm ciclos reprodutivos
conhecidos como lítico (em que no final, a célula é rompida) e lisogênico (onde
a célula não é destruída). Os fagos virulentos são os de ciclo lítico; os fagos
temperados, os de ciclo lisogênico. Os ciclos são intercambiáveis, de modo que
podem ser alternar ou não.
Abaixo dos vírus,
existem ainda os viroides e os príons.
Os viroides são
RNA infectantes. Não conhecemos doenças humanas causadas por viroides. Alguns aderem
à tese de que se originaram de íntrons persistentes.
O príon é uma
proteína infecciosa. Esses podem causar inúmeras doenças nervosas degenerativas
em diversos animais. Como a doença de Creutzfeldt-Jacob (Inglaterra) e
kuru-kuru (Nova Guiné).
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