No verão de 1848, a vida de Phineas
Gage foi atravessada por dois acontecimentos: uma barra (que segura na foto)
e por uma mudança que afetará o resto de
seus dias. Após uma explosão durante o trabalho em uma ferrovia, a barra passou
através de sua face, logo abaixo do olho esquerdo e saiu pelo crânio. Gage não
morreu. Após dois meses de tratamento após o incidente, foi declarado curado.
Mas Gage nunca mais foi Gage. Seu corpo era habitado por um outro eu, de
personalidade sumariamente distinta da anterior. De funcionário devotado ao
trabalho e admirado pelos colegas, deu-se a todo tipo de violação moral,
agressivo, incapaz de planejar seu futuro, largado com as palavras, abraçado
com os palavrões. Gage tinha um novo cérebro, e o mundo tinha um novo Gage.
Professor Marcello Vieira Lasneaux. Doutorando em Educação, UnB. Mestre em Bioética da Universidade de Brasília. Especialista em Genética Humana pela UnB. Bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília. Especialista em Gestão Escolar. Professor do Instituto Federal de Brasília.
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