A educação é a saída mas é preciso até
nisso tomar muito cuidado. Não podemos adotar que as verdades estejam apenas no
plano de nós, cientistas. Enquanto houver truculência na academia, a dicotomia
leigo/especialista promoverá mais uma forma de desigualdade social. A educação
não deve ser alienada e nem enciclopédica. Ela deve produzir significado para o
receptor. Lotar o cidadão comum de informações técnicas vem se mostrando insuficiente,
não vem agregando em cidadania, em consciência. Os ingleses e os
norte-americanos têm dados disso. Além disso, não podemos institucionalizar a
educação se essas instituições estiverem contaminadas pela ideologia vigente.
De nada adiantará. Ela será replicadora do perigoso modelo econômico que está
aí em vez de ser questionadora e emancipadora. A consciência e o interesse
público decorre de árduo trabalho e devemos ser ombudsman de todo esse
processo. A educação cidadã é a saída sim, mas análises epistemológicas do
conhecimento dos povos bem como suas etnografias devem ser respeitadas.
Professor Marcello Vieira Lasneaux. Doutorando em Educação, UnB. Mestre em Bioética da Universidade de Brasília. Especialista em Genética Humana pela UnB. Bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília. Especialista em Gestão Escolar. Professor do Instituto Federal de Brasília.
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