Recentemente a justiça italiana surpreendeu a todos. Ou não? Em uma decisão para lá de polêmica (ou não?) decidiu que a guarda de uma criança gerada por técnicas de reprodução assistida fosse retirada de um casal. O motivo? Ela tem 57 anos e ele, 70. O motivo foi a idade avançada dos pais. Segundo a decisão, a corte salvaguarda assim o melhor interesse da criança. Como pais com 80 ou 90 anos poderão entender um adolescente? Um jovem adulto? Bom, esse é o entendimento do tribunal italiano. Por trás da decisão, tem-se mais uma discussão que necessita de ser retomada: quais são os limites da maternidade e paternidade a partir das novas tecnologias? Não há legislação específica que permita decisões nesse sentido. A decisão judicial foi justa?
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