Quelônios. Ordem de répteis que atende pelos nomes populares de tartarugas, jabutis e cágados. Animais lentos mas confiantes com sua carapaça dorsal, um exoesqueleto em um grupo que praticamente desconhece tal blindagem. Destaco aqui especialmente os que vivem em água salgada, refiro-me então às tartarugas. No mundo todo, chamam a atenção para seus corpos, deformados por tumores. Em alguns casos, alguns animais estão quase cegos por bolas celulares que se formam rente aos seus olhos. Por quê?
Poluição. Ela insiste em povoar os noticiários. Agora, fertilizantes lançados nas águas unidos a uma temperatura agradável têm aumentado a população de algas vermelhas microscópicas, as dinófitas (dinoflagelados ou pirrófitas). São algas fotossintetizantes, dotadas de clorofilas a e c, além de peridina e xantofilas (que lhes conferem a cor avermelhada). Estão entre as espécies que mais contribuem para a produção de oxigênio no planeta. Algumas espécies, entretanto, liberam substâncias tóxicas na água contaminando os outros habitantes marinhos. E isso é problema.
A toxina ataca até mesmo o ser humano. Provoca-nos enjôo, mal estar e cólicas. Nas tartarugas, a ação tem sido pior. Acredita-se que elas atacam o sistema imunológico, favorecendo a formação tumoral. Animais têm sido capturados assim nos Estados Unidos, na China e no Brasil. Em Salvador, o Projeto Tamar tem recolhido animais afetados mas o problema é global. Nos mares chineses, o problema é mais agudo. A China, na sua vertiginosa curva ascendente de crescimento, tem-se destacado também pela contaminação atmosférica, edáfica (solo) e aquática. Na lista dos maiores poluidores, sempre está em destaque. É o segundo maior emissor de gases-estufa do planeta. E não há sinais de reversão. E eu me pergunto: que fim levou o tal Protocolo de Quioto?
Um comentário:
nossa professor vc tem um blog!!, por que nunca falou isso na aula?
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