Você já assistiu "O dia depois de amanhã"? O filme retrata uma forte mudança climática resultante da intensificação do efeito estufa. Seria um exagero?
Estamos perguntando se tudo o que vem ocorrendo ultimamente é decorrência da ação humana. E é. Um painel formado por grandes especialistas mundiais chegou à conclusão de que a humanidade ferve o planeta. Somos a lenha na fornalha.
O efeito estufa é um fenômeno natural e muito importante para o planeta. Para se ter uma idéia, se não houvesse o efeito estufa a temperatura da Terra seria trinta e três graus abaixo do que é. Isso significaria que quando o termômetro de sua cidade marcasse vinte e oito graus, deveria ser de cinco graus negativos!
O efeito é atmosférico. Alguns gases e o vapor d'água possuem a propriedade de reter calor. Sendo assim, o planeta tende a aquecer.
Entre os gases-estufa destacam-se: o gás carbônico, o metano e o CFC. O combate ao gás carbônico é considerado o mais importante porque é o que tem a emissão mais evitável entre eles. O gás carbônico é produzido na combustão.
A emissão de gás carbônico ocorre nas queimadas, no funcionamento dos automóveis, aviões e barcos, na atividade industrial e por algumas usinas. Existe um esforço internacional para que essa emissão seja consideravelmente reduzida sem significar problemas econômicos. Mas a consciência coletiva ainda é uma barreira. Uma grande barreira. O Protocolo de Kyoto, documento que versa sobre o efeito estufa, ainda é motivo de discórdia mundial.
Sobre o metano, uma novidade temporã surgiu em artigos científicos. As plantas emitem grande quantidade dele na atmosfera. Até pouco tempo, acreditava-se que as grandes quantidades de metano eram devidas à ação de bactérias e arqueas encontradas em regiões alagadas (como nas plantações de arroz) e no sistema digestório de cupins e ruminantes. Agora, a fisiologia vegetal deve ser acompanhada para uma melhor compreensão da composição metanogênica da atmosfera.
O CFC (composto clorofluorcarbonado) é um grande vilão ambiental. É o mesmo que promove desgaste na camada de ozônio. Ele também atua no aquecimento global.
A investigação internacional sobre todos esses eventos parece apontar para uma causa comum: nós. O problema é que os dados científicos são coletados de maneira sistemática e confiável há pouco tempo. Não sabemos com que grau de certeza a ação humana está perturbando a dinâmica do nosso planeta. Mas a relação, meu amigo, tende a ficar mais clara nos próximos anos. Enquanto isso, o que devemos fazer? Pode ser o nosso futuro em jogo. As cenas de um mundo assolado pelas loucuras do tempo, seriam terríveis. Ninguém quer vê-las fora da tela de cinema, não é verdade?
Observação: veja o documentário "Uma verdade inconveniente", recentemente disponível nas locadoras.
2 comentários:
Gostei muito do texto!
Marcella
esse texto é uma grande realidade. Seria muito bom se o homem levasse a sério e compreendesse que a vida vale mais do que todas as riquezas mundiais (indústrias, grandes cidades sem arborização, etc).
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